
DA SABATINA AO STF
Eu tive a oportunidade de, na manhã de hoje, acompanhar parte da sabatina a que fora sujeitado o Dr. José Antônio Dias Toffoli, candidato do consórcio governista à vaga no Supremo Tribunal Federal, recentemente aberta com o passamento do Ministro Menezes Direito. Confesso que me agradou muito do que vi.
Há muito que se sabe da inexistência de oposição no Brasil. O que temos são 3 ou 4 congressistas de boa retórica agindo como “senhoras de fricotes” que não sabem se colocar no seu lugar. Nunca estiveram do lado que não governa e mostraram que não sabem como é não governar.
Ainda assim, julgando-se fazer oposição ao governo de maior popularidade na história recente da República no Brasil, resolveram execrar o indicado governista à mais alta corte de justiça, com o fim de apoquentar e espezinhar quem o indicou.
Em alguns momentos chegou a ser vergonhosa a tentativa de alguns dos Senhores Senadores, mais especificamente do Sen. Álvaro Dias (PSDB-PR) de desqualificar o sabatinado, buscando-lhe impingir uma aura de incompetência que este, com muita elegância, soube contornar.
Talvez se diga que a sua pouca idade é um empecilho para que fosse empossado em um Tribunal ao qual compete resolver questões de cunho constitucional (e isso para não falarmos da infelicidade das questões que não são constitucionais, mas que ainda teimam em chegar à corte, o que brevemente se solucionará).
Talvez seja. Talvez não.
Onde é que está o marco etário que dirá quando a pessoa atingiu a maturidade diferente?
É depois dos 50? Depois dos 60? 61? 65? Por que não 64?
Certo é que nenhuma das tentativas de desqualificá-los merece maior consideração de seriedade.
Questionar a ausência de mestrado ou doutorado?
O bom juiz é o acadêmico ou o prático? Aquele preocupado com a teoria ou o que aplica a justiça?
Quantos são os acadêmicos que parecem saber muito, mas que no fim não se prestam a nada? Que se escondem por de trás de seus títulos para camuflar uma incompetência latente quando chamados à enfrentar o dia a dia mais urgente do direito?
Perfeita a resposta do futuro ministro quando diz que escolheu a advocacia como propósito de vida e nisso foi bem sucedido. De fato a advocacia é das funções mais nobres, a despeito de tudo quanto o chistichismo ousou impingi-la.
Um bom advogado defende teses e mais teses no seu quotidiano. Debruça-se sobre os anseios concretos de particulares ávidos que se lho colocam suas maiores aflições.
Não se quer desmerecer os que se entregam a pesquisa, mas não é justo e nem bom que se pense que só terá o conhecimento aquele que ostenta títulos. E exemplos são que não nos faltam...
Eu acredito que a vida por si só é uma grande pós-graduação (concessa venia ao Senador que se viu às urticárias quando assim se manifestou o Ministro Toffoli).
É mais do que urgente que caiam os convencionismos e surjam as afirmações que sejam efetivas.
Querer pautar uma negativa à indicação por uma pretensa reprovação em um concurso feito há 15 anos é no mínimo falta de bom senso. O concurso que é sonho de muitos, pode não ser o objetivo de tantos e até isso deve ser respeitado.
Mas hoje valeu por pelo menos uma coisa... assistir mais uma vez o grão-tucanato espernear a certeza de sua insignificância política, em mais um show de oportunismo “do cara”.
Há muito que se sabe da inexistência de oposição no Brasil. O que temos são 3 ou 4 congressistas de boa retórica agindo como “senhoras de fricotes” que não sabem se colocar no seu lugar. Nunca estiveram do lado que não governa e mostraram que não sabem como é não governar.
Ainda assim, julgando-se fazer oposição ao governo de maior popularidade na história recente da República no Brasil, resolveram execrar o indicado governista à mais alta corte de justiça, com o fim de apoquentar e espezinhar quem o indicou.
Em alguns momentos chegou a ser vergonhosa a tentativa de alguns dos Senhores Senadores, mais especificamente do Sen. Álvaro Dias (PSDB-PR) de desqualificar o sabatinado, buscando-lhe impingir uma aura de incompetência que este, com muita elegância, soube contornar.
Talvez se diga que a sua pouca idade é um empecilho para que fosse empossado em um Tribunal ao qual compete resolver questões de cunho constitucional (e isso para não falarmos da infelicidade das questões que não são constitucionais, mas que ainda teimam em chegar à corte, o que brevemente se solucionará).
Talvez seja. Talvez não.
Onde é que está o marco etário que dirá quando a pessoa atingiu a maturidade diferente?
É depois dos 50? Depois dos 60? 61? 65? Por que não 64?
Certo é que nenhuma das tentativas de desqualificá-los merece maior consideração de seriedade.
Questionar a ausência de mestrado ou doutorado?
O bom juiz é o acadêmico ou o prático? Aquele preocupado com a teoria ou o que aplica a justiça?
Quantos são os acadêmicos que parecem saber muito, mas que no fim não se prestam a nada? Que se escondem por de trás de seus títulos para camuflar uma incompetência latente quando chamados à enfrentar o dia a dia mais urgente do direito?
Perfeita a resposta do futuro ministro quando diz que escolheu a advocacia como propósito de vida e nisso foi bem sucedido. De fato a advocacia é das funções mais nobres, a despeito de tudo quanto o chistichismo ousou impingi-la.
Um bom advogado defende teses e mais teses no seu quotidiano. Debruça-se sobre os anseios concretos de particulares ávidos que se lho colocam suas maiores aflições.
Não se quer desmerecer os que se entregam a pesquisa, mas não é justo e nem bom que se pense que só terá o conhecimento aquele que ostenta títulos. E exemplos são que não nos faltam...
Eu acredito que a vida por si só é uma grande pós-graduação (concessa venia ao Senador que se viu às urticárias quando assim se manifestou o Ministro Toffoli).
É mais do que urgente que caiam os convencionismos e surjam as afirmações que sejam efetivas.
Querer pautar uma negativa à indicação por uma pretensa reprovação em um concurso feito há 15 anos é no mínimo falta de bom senso. O concurso que é sonho de muitos, pode não ser o objetivo de tantos e até isso deve ser respeitado.
Mas hoje valeu por pelo menos uma coisa... assistir mais uma vez o grão-tucanato espernear a certeza de sua insignificância política, em mais um show de oportunismo “do cara”.