
Quando chega a hora do Adeus
Amantes, outrora amados pelos seus
Clamam aos céus o amor de Deus
Já que não é fácil se dizer adeus.
A hora do Adeus por mais constante que se faça
É das horas de amor a mais sem graça
E que ainda que se diga que na vida tudo passa
O adeus dos amantes surge como forma de pirraça.
O que outrora parecia não ter fim
Faz-se de repente frágil e leva embora o sim
Deixa no lugar a memória do que era bom
E a dúvida do por que ao bom se decreta o fim.
Chegou a hora do nosso Adeus!
Das horas vividas a mais sem graça
A mais sofrida e que por hora não passa
Mas que leva embora o que se queria um dia se faça.
Pois agora vai e leva contigo a boa memória de mim
É da vida que tudo que é eterno tenha fim
Vida essa que me deu de presente a companhia tua
Que agora vai encontrar a felicidade em quem já não é mais eu.
2 comentários:
Lindo poema, William. É seu?
É sim, Raul!
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