Mais um péssimo jogo do Brasil (que vem jogando mal desde o fim da Copa das Confederações - aliás, como ocorreu com o time dos amigos do Dunga). E, pelo jeito, acabou a lua-de-mel da torcida com a seleção.
Se é que houve. Pelo tanto que a mídia andou forçando essa copa goela à baixo
do povo brasileiro, é pouca a empolgação e a confiança nesse time que tem
mostrado pouco brilho, pouca vontade e um excesso de afrescalhamento.
Há anos o México vem mostrando que o escrete brasileiro não
põe medo em ninguém e que basta que um time se disponha a jogar de igual, sem
se apequenar, recuar ou tentar evitar uma derrota que, o Brasil simplesmente
não joga. Como não jogou. Tirante um cabeceio daquele rapaz que tomou conta do
noticiário por conta da mudança na cor do cabelo e um outro cabeceio do capitão
do time, o Brasil foi completamente dominado por um México que não só destruía,
mas sempre levava perigo à meta do goleiro do time do Canadá que disputa o acirrado
campeonato norte-americano.
Passaram a semana inteira falando que um jogadorzinho mudou o cabelo. Qual a relevância? Isso fez jogar melhor? Não, pelo contrário. A bola parece que queima no pé do rapaz que, muito embora diga que não quer ser o melhor do mundo, mas sim ser campeão, não tem tocado, não tem marcado e parece querer resolver sempre sozinho.
Neymar ainda é um bom jogador que talvez um dia venha a ser craque, mas não é o dono do time. Precisa jogar em grupo e pelo grupo. Ninguém passa pro Fred e só quem tem chamado a responsabilidade é o David Luiz e o Luiz Gustavo. O resto, mal, mal, mal...
E outra, vai ficar difícil se for pra jogador ficar chorando toda hora que tocar o hino nacional.
Um técnico cada vez mais neurastênico, dado a coicear
jornalistas que contestam suas escolhas mas, principalmente, suas teimosias.
Que vêm ao público lhe pedir que apoie incondicionalmente o Brasil, porque os
jogadores precisam se sentir queridos pela torcida, mas que se recusa a dar
explicações, recusa-se a ao menos ajudar que se entenda porque a bola não chega
ao atacante, porque os volantes não conseguem chegar tocando a bola com
qualidade ou porque os laterais nem apoiam e nem defendem.
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