sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

A tua imagem e a minha fraqueza


O poder da tua imagem em mim...
Só eu sei desde quando.
Você não lembra porque não notava.
Eu te via desde antes de você me ver. Eu te pensava desde antes de você me ver. Eu te queria desde antes de você me ver.
E quanto eu quis que ao me ver você também me notasse, me pensasse, me quisesse.
Durante todo o tempo eu soube ver em nós dois o que mais ninguém viu.
De tanto sonhar acordado o futuro que quis próximo, eu já sabia como queria te tocar, o que queria te fazer sentir, o quanto de mim queria à disposição de tudo de você. E por causa dessa certeza de que você é tanto, que só o meu todo poderia chegar perto desse teu quanto.
E tudo isso antes de saber tua voz, antes de saber teu cheiro, antes de saber teu gosto, antes de saber teu beijo ou o tanto que teus olhos são capazes de queimar. 
É o poder da tua imagem em mim. É o poder dessa ideia de um encontro forte, intenso o bastante para a tuas pernas tremerem mais que tua pele arrelia. E que disputa bem vinda saber de todo o teu corpo, qual te confessa mais.
Quantas vezes minhas mãos tremeram à ideia de tocar tuas pernas e meus olhos molharam à ideia de te ver (te fazer) verter o prazer mais íntimo a tomar conta do que tenho de mais íntimo, como um convite de quem oferece morada, oferece abrigo.
Sim. Tua imagem é a minha fraqueza. 
Porque te sei o tanto que te vejo. E te vejo forte, decidida e confiante o bastante para se dar por inteira a quem sabe te receber e também sabe te tomar e te levar e ir com você até o mais alto pico do prazer conjunto que você quiser gozar.
Ah... a tua imagem! Que não me falte. Que se renove. Que seja carne o que não se quer só ilusão.

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