Voam sem asas, cheios de planos de sonhos e tempo
São almas livres que querem coro e querem ouro, querem voo.
E quando saem, livres, seu passo é de quem não cansa
É de quem mesmo corre já que anda como se pisasse em ovo.
Suas asas se abrem e então também escondem.
- Como mostrar o que quer ser visto?
Os olhos que olham não são dos que querem ver... São só olhos
Desses que à mínima luz se agitam, tapam e escondem... se escondem.
Um dia, dois dias, um tempo...
Todo o tempo mais cruel que tempo nenhum.
A vilania de quem não para e nem espera
De quem mais e mais passa e se exige passar.
E passa o tempo que não deixa passar.
E fica a lembrança que não deixa passar.
E aumenta o cansaço que não deixa passar.
E amplia um espaço que já não dá pra passar.
Passa, não passa, não deixa, aumenta, cansa, se perde, amplia
Dói, depois não dói, remói e quando vê... foi.
Era, mais era, uma era, duas eras, nova era.
Depois de todo inverno é sempre primavera.
São almas livres que querem coro e querem ouro, querem voo.
E quando saem, livres, seu passo é de quem não cansa
É de quem mesmo corre já que anda como se pisasse em ovo.
Suas asas se abrem e então também escondem.
- Como mostrar o que quer ser visto?
Os olhos que olham não são dos que querem ver... São só olhos
Desses que à mínima luz se agitam, tapam e escondem... se escondem.
Um dia, dois dias, um tempo...
Todo o tempo mais cruel que tempo nenhum.
A vilania de quem não para e nem espera
De quem mais e mais passa e se exige passar.
E passa o tempo que não deixa passar.
E fica a lembrança que não deixa passar.
E aumenta o cansaço que não deixa passar.
E amplia um espaço que já não dá pra passar.
Passa, não passa, não deixa, aumenta, cansa, se perde, amplia
Dói, depois não dói, remói e quando vê... foi.
Era, mais era, uma era, duas eras, nova era.
Depois de todo inverno é sempre primavera.
(27 de março de 2015).
Um comentário:
Texto bastante introspectivo, e ao mesmo tempo libertador!!!
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