Nada de mais ou menos. Nada de
morno. Nada de “é o que tem pra hoje” ou “se não tem tu, vai tu mesmo”. Eu sei
o que é melhor pra mim, você sabe o que é melhor pra você e qualquer coisa que
não seja isso, é perda de tempo.
Não sei você que me lê, mas eu
ando cansado de ver as pessoas se contentando com o pouco que elas não gostam.
Ficam se enganando todo dia, acordando mecanicamente para encarar uma vida que
vivem sem querer viver.
Cada vez mais as pessoas se
perdem no medo de não conseguirem ser e ter o que querem e por isso não começam
o caminho que lhes levará a que sejam logo quem e o que querem. Não.
Lamentam-se com um, lamentam-se com o outro, prometem que mudarão e, acaba o
dia, já se preparam para começar o dia que será tudo de novo.
Com medo de não conseguirem ser
felizes, as pessoas se contentam em ser tristes. Com medo de não serem amadas,
as pessoas se contentam com uma vida sem amor. Com medo de não terem vida, as
pessoas se contentam em lamentar o que não viveram quando chega a hora de
morrer.
Um bando de gente vivendo o resto
de si mesma, com um monte de energia indo embora pra qualquer lugar que não
seja o inevitável do que um dia ousaram sonhar.
Chega!
Está na hora de eu, você e todo
mundo assumirmos que nos queremos o melhor que podemos ser e que esse é mais do
que ousamos acreditar. Por isso quero mais desafios, mais batalhas, mais brigas
e mais conquistas, mais risadas, mais abraços e mais vida. Acordar no domingo
sabendo que abrir os olhos não é maldição. Descobrir que já é segunda e
perceber que a vida não me pune quando me dá vida, mas sim, que me premia com
novas oportunidades de fazer tudo o que ainda não fiz e conquistar tudo que me
será, se eu for quem me quiser.
Chega!
Amar, só se for mais. Beijar, só se for pra não parar. Ter, só se for pra repetir. Prazer, só se for mais real que ideal. Gosto, só se for de quero mais. Querer, só se for pra realizar. Mais... mais... mais... sempre mais. O que é bom não cansa e nem cobra, distrai.
Já passou da hora de recomeçar
todo dia, mas o tempo que ficou já não conta. O que conta é todo o tempo que eu
tenho agora. Agora é o que me há. O depois mal sei se virá. Pode até ser que
chegue, mas só me interessa o que posso contar. Então quero viver, quero vida e
força e coragem. E saúde para conquistar e também celebrar, porque não haveria
graça na vida se ela fosse só a seriedade da conquista, sem o gozo de se
festejar.
Vamos fazer da vida a (nossa) festa?
Vamos festejar(!)?
Um comentário:
Felizes sejam os seus próximos domingos, felizes sejam todos os seus próximos dias. Gostei. E preciso te contar uma coisa Charlie:
A felicidade lhe cai bem!
E não, eu não sou um robô.
Você também não, prova isso todos os dias digitando maravilhosos (ou nem tanto assim) caracteres ;) Bjo.
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