Os rumos que o Brasil vem tomando
me assustam.
Passada a ressaca eleitoral, o
que temos visto ao longo da última semana é cada vez mais desalentador. E chego
a dizer que duvidava que poderia ser ainda mais desalentador.
Não sei se é verdade que a
presidentE, em represália ao fato de a revista
VEJA ter lançado a notícia das denúncias do doleiro Youssef na véspera
da eleição, cortou o repasse de verbas referentes à publicidade governamental
para a revista em questão.
Não duvido e nem é isso que me
preocupa. Eu, por exemplo, não teria problema nenhum em aderir a uma campanha
para aumentar o número de assinantes de VEJA só para mostrar para o governo que
é um golpe que "não entrou".
O que me assustou foram
comentários que li na página do desprezível Paulo Henrique Amorim, responsável
por ter divulgado a notícia com "exclusividade".
Na página do dito jornalista, são
várias as pessoas que comemoram e aplaudem essa medida, defendendo inclusive,
que a mesma medida se estenda à Folha, Estadão, o Globo, SBT e TV Globo. Além
de muitos também defenderem que a mídia (a quem eles chamam de
"golpista") precisa, sim, ser controlada pelo partido (porque,
venhamos e convenhamos, já não tem mais nada a ver com governo).
Mas até chega a parecer que não
tem mais jeito e torno a repetir aqui o que já escrevi em outros comentários.
Os eleitores dessa corja
comunista que tomou o país de assalto se acham que são tão esclarecidos que
pensam que, de fato, estão no controle da democracia e estão contribuindo para
que ela aconteça. Como eles são "bem informados" (porque não leem a
mídia golpista [?], mas sim as publicações sérias [??] de esquerda), acham que
é absurdo alguém considerar a hipótese de que um país "desse tamanho"
possa ser comparado aos pequenos países "bolivarianos" para fins de
política de dominação ideológica.
Infelizmente, creem piamente que
elegeram um governo que promove justiça social porque se preocupa com a
dignidade do pobre e ainda se volta contra os grandes conglomerados
responsáveis [?????] por 500 anos de segregação do pobre... e isso é o que mais
me assusta: a maioria tem assistido tudo se repetir à exata maneira que já
ocorreu nos países vizinhos e assiste isso achando tudo normal.
Vamos mal... vamos muito mal.
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