segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Adeus ano velho...


Olha só. E não é que já faz quase um ano que esse ano começou. E já vai terminar...
No início de 2010, nesse mesmo bat-blog escrevi que “O fato é que a virada do dia 31 de dezembro para o primeiro de janeiro em nada difere das outras 11 viradas que se notam de um mês para outro ao longo de todos os demais anos. Mas ainda assim, achamos importante, planejamos jantares, encontros, reencontros, situações que não se vivem ao longo do ano”.
Pois bem.
Ainda penso assim. Mas não há porque desconsiderar o simbolismo da data para todos nós. Porque de fato, não é o simples começo de um novo mês, mas o começo de um novo ano e por que não esperar um novo ano muito melhor do que o ano que se passou?
Não sei como foi o ano de 2010 pra cada um de vocês. Eu tenho bastante a me queixar. Tanta mega-sena acumulada e eu não ganhei nenhuma pra não ter que me preocupar com mais nada. Falta de sorte... vamos ver o que dá na da virada.
O ano de 2010, me parece, termina como começou e, infelizmente, com o PT ainda no poder.
Aliás, se eu fosse medir meu ano de 2011 pelo seu primeiro dia, diria que será péssimo, porque será péssimo saber que dia 1º a presidente-eleita não será mais eleita, mas será presidente pelo tempo que conseguir (será que dura 04 anos?).
Mas quero acreditar que 2011 será um ano de sorrisos. Se não do meu, de todos que tanto gosto (e que venho me perguntando se são tantos quanto os que gostam de mim e se são tantos assim rs).
Permitam-me, então, que eu parta da premissa de que o ano que começa pode ser começo de um “novo eu” de cada um de nós.
Dois mil e onze é 2 + 0 + 1 + 1 = 4. Não sei se isso significa alguma coisa. Numerólogos de plantão me digam depois. Sendo 4 melhor que 3 ou pior que 5, o que quero é saber de um ano esplêndido, em que não haja quem se vai, mas que sobre quem chega para alegrar os dias de quem espera ser feliz.
Que 2011 seja um ano em que os abraços se procurem, que os beijos sejam beijados, as mãos se entrelacem em carinhos e os olhos se encontrem na ternura de quem bem se quer, seja pro agora, seja pro infinito de um tempo que jamais será.
Que 2011 seja o ano da realização e da surpresa; da escolha e da inevitável renúncia; do perdão sempre pronto a perdoar e do sorriso aberto a inspirar outros sorrisos. Seja o encantamento com o novo e o reencontro com o passado; a esperança do bem e a certeza de um sucesso recorrente, que não se limite para o agora, mas recomece sempre que houver a necessidade de recomeçar.
Então, que venha 2011. Um ano bom para todos nós.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Quem me dera mudar


Os últimos dias têm sido de um assoberbamento tal que mal tenho tido tempo de pensar a vida... a minha vida.
Já faz tempo que a sensação de que mudanças são mais que necessárias tem tomado conta dos meus dias. É como se isso fosse essencial para que eu possa sentir que voltei (ou que estou voltando) a viver.
Já faz algum tempo que a impressão de que a vida é a arte de se reinventar me acompanha. Recriar caminhos, repensar escolhas, reviver alegrias, fazer feliz, fazer sonhar, nada disso deveria ser desafio, mas a recorrência de todos nós.
Mas mesmo assim não é.
Tendo a admirar quem se permite tomar decisões que muitas vezes soam radicais. Saem da sua zona de conforto, daquele cotidiano que inevitavelmente caminha para uma pasmaceira comum à grande maioria das pessoas e causa maior dos sorrisos tristes.
Aplaudo porque parecem diferentes num mundo em que muda-se pouco.
Mudar deveria ser muito mais natural do que o nosso medo de mudanças.
Mudar deveria ser a resposta da vida para tudo que não vai bem. Ou a insistência nossa no que patina e não sai do lugar não seria egoísmo de quem, por medo das mudanças, tenta fazer de tudo para não mudar?
Mas falar é tão mais fácil...