quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ahh... SE TUDO FOSSE SIMPLES COMO UMA UNHA

O Blog (leia-se o blogueiro) está tentando voltar das férias. A idéia é que no mês de Fevereiro - o mês mais lindo (e curto) de todos - o blog já atue com mais freqüencia e abusando da acidez nos comentários mais absurdos (são tempos de mudança)... Entretanto, na noite de ontem fui surpreendio por um "mais que excelente" e engraçado texto escrito por meu tio Perácio (pode ser que já haja que tenha rido só de ver o nome do autor do texto que, aliás, era também o nome do meu avô então vamos parar de rir e respeitar a memória alheia, faz favor). Tenho certeza que, deste texto, todos os homens concordarão... (quisera que o texto tivesse sido meu) e, como diz o Abdiel, abraço pra quem for de abraço e beijo pra quem for de beijo...



Ahh... SE TUDO FOSSE SIMPLES COMO UMA UNHA
por Perácio Grilli Filho

Sempre ouvi minha mãe dizer que mente desocupada só pensa em coisas inúteis.
Comprovei isto dias atrás quando pegava uma pequena bolsa onde guardo alguns instrumentos para cortar unhas.
Sempre achei o ato de cortar unhas extremamente chato, além de ser um tanto quanto nojento. Quando posso, exerço toda a minha metrossexualidade e vou a uma manicure. Mas no caminho entre o sofá e o quarto comecei a fazer algumas elucubrações.
Poucas coisas no corpo crescem durante toda a vida, e todas incomodam. Barba, cabelo (de alguns..rsrs), unha.... Por que não o pênis?
Imagine todo dia você acordar e ele estar um pouco maior que ontem. E saber que até aquele encontro de sábado vai estar melhor.
Mas é lógico que, como com a unha, teríamos que ter alguns cuidados. E onde iríamos cuidar dele? Ora, na “peniscure”, onde mais?
Lá encontraríamos outros amigos, e ninguém iria ter vergonha de estar pelado no mesmo vestiário, pois, se está pequeno, é só uma questão de tempo.
Ao sentar, ou melhor, ao deitar, a “peniscure” iria perguntar: Como quer que apare, redondo ou quadrado? E você: “Quadrado, pois vou participar de uma festinha sadomasoquista sábado”.
Ao encontrar o Pedrão, velho amigo pegador, iria indagar sobre o que o levará até lá ou se era só manutenção, e ele certamente responderia: “Poxa, lembra da Juzinha? Num momento de feracidade quebrei a ponta...agora preciso acertar”.
Nas paredes vários pôsteres de nossos ícones, e é claro o maior deles: José Mojica Marins, o Zé do Caixão, que manteve seu membro sem cortar durante décadas, e só cortou porque estava fazendo uma curva para uma área um tanto quanto perigosa.
Não podemos nos esquecer da lista de serviços prestados pela “peniscure”. Francesinha, com a ponta da cabeça pintada de branco; Artístico, com algumas flores desenhadas, o que nos economizaria alguns ramalhes e algumas horas de conversa, pois era só chegar, botar pra fora e dizer: “Querida trouxe pra você, posso colocar no seu vasinho...”
Só parei de pensar essas coisas quando chegou a hora em que a “peniscure” disse: “...agora vamos lixar a ponta...”


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ano novo. Recomeço. Será?


Há menos de uma semana começou o novo ano. Época de resoluções. Coisa mais chata. Tudo aquilo que sabemos que deveríamos ter feito no ano findo, é lançado para o ano nascente. Iniciamos o ano assinando compromissos que não cumpriremos e, pior, que não nos obrigam com quem quer que seja, que não conosco. Dever a si mesmo é um tanto quanto doentio, não? Não?! Mas fazer isso ano após ano parece que é sim...
O fato é que a virada do dia 31 de dezembro para o primeiro de janeiro em nada difere das outras 11 viradas que se notam de um mês para outro ao longo de todos os demais anos. Mas ainda assim, achamos importante, planejamos jantares, encontros, reencontros, situações que não se vivem ao longo do ano.
Deixa-se de se pensar na maravilha que é você sobreviver ao mês de Abril quando se inicia o mês de maio. Em quão valoroso é que se passe a noite de sábado de um dia 17 de agosto qualquer com as pessoas que mais gosta, pelo simples fato de que ali estão as pessoas que você mais gosta.
Ou em quanto é importante resolver as pendências havidas até o dia 7 de março para que já no dia 8 se recomeça uma nova vida de quem se viu absorvido por compromissos que deixou acumular.
Não... precisamos de marcos. Precisamos do que justifique a nossa mudança. A mudança do dia 1º de janeiro é inquestionável. Na verdade, ela “tem que ser” e, em sendo, palmas para quem mudou (muito embora, não tenha feito nada além daquilo que lhe era obrigação).
Tomara que mudemos todos, todo dia, mas sem que sejamos levianos com os demais que acreditam naquilo que somos e mostramos conforme aquilo que queremos seja visto quando se olha a nós. Porque não podemos mudar nossa opinião sobre os que nos cercam, amando e desamando; gostando e desgostando, a não ser que, de fato, se desame ou se desgoste.
Mas, como a minha resolução de ano novo é ser mais otimista e menos mal-humorado (além da dieta, academia, estudos, etc.), vou desejar um novo recomeço a todos nós e que, aproveitemos o novo ano que, por sua vez, inicia uma nova década, para vivermos uma nova vida desde que seja ela melhor que se experimentou até agora.
Feliz ano novo para todos nós!