quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sheldon Cooper


Aqui também há espaço para falar do que gosto.
Pra mim, FRIENDS sempre será a melhor série de todos os tempos para sempre e enquanto houver tempo para entrar nessa contagem de todos os tempos.
Mas confesso que a minha personagem de SITCOM preferida de todos os tempos está em outra série. E vou além. É quase impossível conceber que alguém que tenha assistido um único episódio que seja da sua série não compartilhe da mesma sensação.
Esse gênio da física, sem qualquer traquejo social, totalmente NERD é das personagens mais engraçadas que a televisão já produziu. Com a sua incapacidade de perceber ironias ou com sua tendência a uma sinceridade inocentemente desconcertante, Sheldon Cooper rouba a cena na hilária “The Big Bang Theory”.
Com um conhecimento de cultura “pop” restrito às histórias de quadrinhos, esse prodígio que nunca deixou de ser criança vive num pragmatismo científico que, de tão absurdo, arranca risadas mesmo quando sua comparação se vale de uma teoria física que, no fim, a gente parece até entender.
Como não rir da cena em que ao fazer um strike numa partida de boliche ele grita: Aleluia, Jesus! Logo ele ateu que vai à igreja uma vez por ano para contentar sua mãe muito religiosa (para seu desgosto).
Ou com a sua fixação pelo local de sentar, sempre exigindo que saiam do seu lugar.
Todos os seus transtornos obsessivo-compulso que o levaram a invadir a casa da vizinha em plena madrugada para organizar sua bagunça ou mesmo roubar um filme num cinema em que ele passou horas na fila para tentar entrar.
E quem é que tem coragem pra chegar pro próprio chefe e dizer que o trabalho científico dele tem a validade das considerações de uma criança primária?
Eu juro que as vezes – só as vezes – eu me acho muito Sheldon Cooper. Bazzinga!!!

2 comentários:

Ricardo Joris disse...

Sheldon Cooper é único. Agora, você possui um cérebro de Bozo ou é capaz de encarar a sério um problema de lógica? Descubra aprendendo com Sheldon Cooper o algoritmo de como fazer algoritmo:
http://www.gatosepapos.blogspot.com/2011/04/sheldon-cooper-e-o-algoritmo-de-como.html

Abraço!

Anônimo disse...

Em todas as vezes que um personagem me tocou com tamanho intimismo pareceu se esvair momentaneamente quando conheci Drº Sheldon Cooper. O personagem é carismático ao extremo e nos faz refletir sob uma ótica ambivalente. Horas pensamos sob a incapacidade do outro de sentir e compreender nossas necessidades e opiniões, em outras sobre a nossa frieza para com o outro, como em diversos momentos um espirito "sheldonístico" nos possui. Sheldon Cooper vai um pouco além de uma simples piada rasgada, adentra em nossas almas usando nossas armas contra nós mesmos, chuta a porta da frente e toma conta de nossas mentes proclamando nossas cabeças como o seu lugar, assim como seu acento no sofá da sala. Nos mostra que muitas vezes crescer não traz benefício algum, que nunca deveríamos ter tirado nossas carteirinhas da Liga da Justiça da carteira. Que o abandono da razão é o inferno do homem e que o pós-modernismo não é nada mais que um momento onde jamais fomos tão controlados e não donos de nós mesmos. Que as convenções sociais são a nova bíblia e como estamos presos a todas as regras sedimentadas na cultura humana, que já não mais se faz a necessidade de uma força opressiva. Porque quando ela não existe o ser se vira contra si mesmo e se entrega ao escuro e quente âmago da ignorância. Porque mesmo sendo uma Penny não podemos deixar de ser um Sheldon.