Eu jurava que não usaria mais O
Trovante para falar do Lula. Aqui no
Brasil ainda é difícil falar no ex-presidente sem que isso gere reações
exacerbadas daqueles que são apaixonados por essa pústula que à custa de toda
sorte de desfaçatez enganou o povo brasileiro.
Há muito que estou convencido que
a história – a julgadora mais implacável! – mostrará quem foi esse déspota que,
qual diro, voltou-se contra o que há de mais caro a um Estado que se quer
democrático.
De pronto o que penso é que o
ex-presidente, provavelmente por próximo da morte, tenta reescrever a história
para que esta lhe absolva dos pecados que fez enquanto ocupava o posto mais
alto do país. Demagogo, viperino e prepotente, desde os primeiros dias de seu
governo demonstrou seu desprezo às instituições que garantem o equilíbrio do
nosso Estado Constitucional.
O sistema de freios e contrapesos
não é mero acaso. A ideia sempre foi evitar o governo absoluto, despótico,
ditatorial. A própria Constituição Federal de 1988 veio para garantir a
independência e a harmonia das instituições para que, cada qual conforme suas
atribuições constitucionalmente postas.
Mas o então Presidente se queria
rei. Queria mais. Não apoiava Fidel, Chaves, Gadaffi e Ahmadinejad por mero
acaso. Mas sim, porque os admirava. Porque se queria como eles e, não tendo
meios de fazer a revolução no Brasil, preferiu desacreditar os demais poderes e
fazê-los subservientes a si.
Primeiro com o mensalão, garantiu
uma primeira metade de governo quase monárquica. Com o Congresso submetido ao
seu alvedrio, fazia e desfazia como bem entendesse, pouco preocupado com a
responsabilidade inerente ao cargo que ocupava, responsabilidade essa imposta
pela própria Constituição a qual ele jurou respeitar.
Mas o que é um juramento para um
mentiroso?
Agora, fervilham os noticiários a
respeito desse absurdo que foi a tentativa de constrangimento (e por que não
dizer, coação?) que o ex-presidente sujeitou um ministro da Corte mais alta do
Poder Judiciário do Brasil. Não bastasse, deu-se por se gabar de buscar o mesmo
apoio de outros ministros do STF como se fossem todos subservientes do próprio
interesse desse nauseabundo.
Sejamos práticos e jurídicos.
O artigo 312 do Código de
Processo Penal, ao regular a prisão preventiva, dispõe que a mesma “poderá ser
decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência
da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando
houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria”.
Alguém tem condição de questionar
que esse senhor abjeto, quando tenta cooptar os Ministros do STF para o seu
interesse, age de modo a afrontar a ordem pública? Que esse sujonolento, ao
marcar reuniões com o intuito de chantagear os julgadores de um processo em que
seus pares são réus, busca prejudicar a instrução criminal? Alguém ainda se
atreve a dizer que, no caso do Mensalão, não há indício da existência de crime,
bem como de sua autoria?
Ora, fosse qualquer outra pessoa
que se valesse do expediente adotado pelo funesto ex-presidente e ela estaria
posta atrás das grades em nome da conveniência da instrução criminal.
Lula deseja a impunidade. Quer ajudar
a levar o crime de seus comparsas à prescrição.
Lula age contra os melhores
interesses de uma nação e rasga a sua Constituição quando, mesmo fora do poder,
quer agir como o tirano que sempre se soube.
Lula ri da cara do brasileiro e
ainda há quem o defenda em nome das migalhas que ele ofereceu.
Lula enxerga um país como se
fosse um sindicato em que se negocia ao cair da noite quando, por sua condição,
deveria ser o primeiro a se aviltar com essa prática.
Mas Lula, cada vez mais, é
sinônimo de corrupção.
Enfim, que tal levar o Lula à prisão?