terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Poema de quem era quem eu fiz

E enquanto eu aqui te esperando
Te querendo, te pedindo e te sonhando
Não há hora que seja mais que boa
Do que a boa hora do teu haver...

Chegas leve como leve só tu és
Passos suaves como voa o condor:
Vens como a divina encarnação da desesperação
De um eterno amor reinventado.

Sendo quem és quando em meus olhos,
É aos meus olhos que agradas.
És muitas nas minhas memórias várias
E bem és a quem tanto gosto de lembrar.

Foram dias que não foram muitos
De momentos intensos que foram tantos!
Fostes tu! Fosses quantas fostes, todas elas sendo quem eras...
(E a melodia era a música certa!)

Já agora sois quem já não sei
E se é que sabia, perdi-me de tudo que seja
Perdi-me mesmo de quem verdadeiramente és
Ou eras... eras nas outras eras de quando te sabia.

Mas de tudo que fostes (e do quanto fostes)
Sei que fostes quem te fiz
Porque mais do que quando chegastes
Sempre fostes aquelas que eu não quis.


Nenhum comentário: