segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Hoje, amanhã... Talvez!


Qual seria o sentido do hoje se não houvesse o amanhã cheio da esperança do novo que virá?
Quem experimentaria a delícia da reconciliação se não houvesse o motivo tolo da briga?
De que nos valeria ter olhos se não houvesse a beleza que a eles se mostram (e mesmo aquelas que só eles vêem)? E quando vêem essa beleza podem se valer das palavras para que, cheias de sentimento, surjam para louvar o que se viu e de ver, se gostou...?
Captamos os momentos e vivemos experiências para esse aprendizado que não se interrompe e que se acostumou (ou nos acostumaram) a chamar de vida.
Mas da memória que acumulamos nessa vida, é certo que só nos serve quando guardamos em nós aquilo que tem tudo para ser inesquecível. E até isso é bom!
Bom, como é bom experimentar o novo que dá certo e o desconhecido que se mostra a realidade do anseio mais ideal.
E que venha a vida porque estaremos prontos ao que dela, por ela e para ela se fizer.

***Esse texto foi escrito durante a comemoração (excelente por sinal!) do aniversário da Ellen, esposa do Rômulo. Desde já me adianto nas escusasa por, durante a comemoração, ter me permitido essa abstração ao campo das idéias sem que conseguisse me conter à espera de um momento mais adequado....

2 comentários:

Teoliterias disse...

William,

que texto hem?? não sei se vou conseguir sintetizar em palavras o que senti ao lê-lo, mas aí vai:

o novo que assola a dúvida é sempre a força que nos mantém vivos; além da sensação boa de saber que o amanhã ainda existe, pleno de vida e sonho, ainda quando temos algo especial nos esperando, uma sobremesa que seja, o corpo se fagulha todo de alegria e o arrepio conduz à euforia de saber: estamos vivos e amanhã tem mais;

um grande abraço

Anônimo disse...

Como Prof. Romulo ja postou acima estou eu a pensar em todo o contexto de uma criação belissima.

Dizem que o novo traz medo, entretanto, acredito eu que ele traz dúvidas...

Forte Abraço.