quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A vida não para de viver - parte I



Pensar ou agir?
O dito popular ensina a pensar duas vezes antes de agir. A música do grande compositor dá o “Bom Conselho” de agir duas vezes antes de pensar.
Será que a vida segue um padrão? Será que segue uma receita já há muito definida? Ou essa vida, nossa vida, é vivida no improviso? É vivida no ato em que se torna urgente viver...?
Independente do que se escolha, se pensar ou agir, se aguardar ou viver, se fazer ou esperar que aconteça, seja o que for a verdade é uma só: a vida não para de viver.
A vida não espera ainda que nós esperemos na vida.
E pra piorar (ou não), nós somos a consequência de nós mesmos. Não há sucesso de que o responsável não sejamos nós. Mas também não há fracasso em que a culpa não seja nossa.
A vida é recheada de medos. O medo é bom. Muitas vezes o medo mantém vivo. Mas não se pode ser refém desse medo.
Uma vida mais ou menos não vale mais do que uma vida não vivida, mas vale muito menos que uma vida de quem se permitiu viver, de quem não temeu se lançar ao que os dias tinham pra oferecer.
De que importa se esforçar para ser aceito por quem te cerca e, para isso, deixar de ser quem você é e se tornar quem esperam que você seja?
A vida é única e uma. E não é justo, para conosco, que queiramos achar no outro a aprovação para aquilo que somos nós. E não é justo, para com os outros, que queiramos parecer para eles, justamente aquilo que não somos. Se formos o melhor daquilo que temos que ser, seremos também o melhor que teremos pra oferecer.
Mas não pense muito no que ser. Está na hora de viver, porque a vida, a vida não para de viver.

Um comentário:

Thonny Hawany disse...

Maravilhoso esse texto. Eu estava pensando sobre isso hoje. Passei grande parte da minha vida seguindo o adágio: "pensar duas vezes antes agir" e, muitas vezes deixei de agir e, ao mesmo tempo, deixei de ser feliz por esse ou aquele motivo. Estou planejando para agir mais e pensar menos nos próximos anos de minha vida. Quero ser mais feliz que pragmático. Parabéns pelo texto e pela forma de refletir sobre algo tão suave.