quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Amor mais desprezado


Minha bela senhorita,
Por que não sorris?
Tem-lhe sido a vida tão pouco generosa
As vezes até sofrida?

Doce e bela senhorita,
Tens um sorriso tão charmoso
E com um olhar que a tantos tanto encanta
Lhes sorrindo sem parar.

Mas, logo agora senhorita,
Em que me chego desejoso a no teu corpo achar meu gozo
E na vida que a ti me trouxe
Mulher tão bela que é você

Me viras o rosto como com pressa
Nem dá conta - só despreza! - a quem só lhe quis em bem.
E que agora ruma pesaroso
Pois que já que não é seu, não será de mais ninguém.

Um comentário:

Teoliterias disse...

O que é mais doloroso: o não cáustico ou a indiferença?
Potencialmente, o silência e o virar as costas é mais determinante para nossa desgraça afetiva.
William, continue produzindo e evançando a nossa literatura rumo ao infinito pleno;
se tiver um tempinho, acesse minha resenha sobre o novo disco do OTTO; discaço; vale a pena conferir.