sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Estou cheio de mim

Estou cheio de mim!
E isso é bom
Estou cheio de mim
E já se foi o tempo em que era ruim.
Estou cheio de mim
Mas não cansado.
Estou cheio de um contentamento de mim próprio.
Cheio da vida que se me pede que viva
Cheio de um querer que dê certo o que eu faça
Cheio de saúde e de vontade... de amar.
De amar a mim mesmo,
E aos outros,
E a uma,
E a tantas... amar
Cheio de mim, comando meu caminho
Cheio de mim, faço meu o meu querer
E é por cheio de mim que entendo
Essa toada imprecisa chamada viver.
E o que vale amar?
À natureza e ao que está nela?
Ao sol e à vida que ele faz como deus?
E por que não ao próprio Deus?
Ou amar só se deve se também se souber amado?
No fim – ou nesse início – amo do meu jeito de amar
Amo como posso e não como sei.
Porque amar é aprender todo dia
Um novo amor diferente de cada amor que amei.
Há quem ache pouco
Há quem ache exagerado
Há quem ache até calado
E há quem ache que é um amor que fala demais também.
Mas se fala é porque sente tanto que até se culpa
Quando alguém, porque doente,
Dele recebe, diz não, mal quer e nem se desculpa
Se uma lágrima sentida faz rolar no chão.
Mas estou cheio de mim
E cheio de mim me ocupo do sim e me rio do não.
Espero o amor que só encontre, ame e não se perca
E nem me permito apressá-lo assim.
Antes, sigo vivendo 
Sendo feliz além de “cheio de mim”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adoreeeeeei!!! Parabéns!!!