Como seria? Vamos lá:
Que o senso de humor seja
diabolicamente divino.
Que se faça entender por bem sem
que precise dizer por mal.
E que seja atrevida!
Que leia, que cante e que sua voz
encante!
Que goste de Chico, conheça
Caetano e não tenha dúvida de quem é melhor.
Ouça Elis, curta Madonna,
goste de The Corrs, mas relaxe mesmo quando em Bethânia.
Que seja astuta!
Que seja ousada (“um pouco”
tarada)...
Que a cor dos olhos seja naturalmente
diferente da cor dos seus cabelos.
Que perto de 1,70m e saiba ser
elegante sobre saltos.
Que certos momentos seja louca,
mas saiba ser normal.
Que em outros momentos seja
normal, mas também saiba ser louca.
Que o sorriso contagie!
Que tenha referências 'pop', flerte
com os olhos e conheça Fred Astaire.
Que goste de Fred Astaire...
Saiba o valor do clássico (no
cinema, na música, nos livros e, principalmente, no futebol).
Tenha saboneteiras (aprendi com
Vinícius que "uma mulher sem saboneteiras é como um rio sem pontes").
Que implique com doçura, um ciúme
bonitinho que em nada lembre loucura.
Diga o pensa, mas sempre tendo
nos lábios mais coração do que a razão perdida na dor, na tristeza e no rancor
que faz falar o que depois lamenta.
Que os olhos só peguem menos fogo
que o corpo... quente ("mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma
temperatura nunca inferior a 37 graus centígrados, podendo eventualmente
provocar queimaduras do primeiro grau" – Ah, Vinícius, você sabia das coisas!)
A tatuagem é uma surpresa agradável: um caminho interessante, um trilho por onde correrão os lábios ávidos pelo suspiro que lhe virá.
A tatuagem é uma surpresa agradável: um caminho interessante, um trilho por onde correrão os lábios ávidos pelo suspiro que lhe virá.
Ria e se ria... me ria.
Saiba beber.
Saiba receber e ser bem-vinda
(como na música do Juca) e que confie em si e se saiba muito.
E que seja mais!
Um comentário:
Amei, mas o que mais gostei, é que por mais que seja uma idealização ela pode ser real, talvez ela exista.
Postar um comentário