sábado, 26 de junho de 2010

Jogo 3... o compadrio


Então, né... o Brasil (a seleção brasileira ou o combinado dos amigos do Dunga, como queiram) entrou em campo hoje. Gostaria de poder falar de toda a partida, mas confesso que dormi por volta dos 20 minutos do segundo tempo, então não tenho muito o que dizer.
Não escondo de ninguém que essa Copa não me empolga. O único jogo em que me senti torcedor foi Estados Unidos e Argélia. Cheguei a comemorar o gol que fez justiça a todas as injustiças das quais os norte-americanos vinham sendo vítimas.
Mas vamos ao jogo de hoje. Em primeiro lugar o consenso que parece ser geral: foi horrível. O primeiro tempo começou interessante. O time de Portugal se pelou de medo do Brasil, jogou com todos os jogadores atrás da linha da bola, com exceção do Cristiano (que ainda precisa comer muito feijão com arroz para ser Ronaldo) que tentava ganhar na velocidade da zaga brasileira. E ainda assim, o Brasil fez uma blitz no meio campo que não deixava os gajos atravessarem.
Assistindo o jogo em seus primeiros momentos, tinha a impressão que o Brasil conseguiria uma vitória convincente e por um placar elástico, muito embora não jogasse pela esquerda nem uma vez. Mas também, convenhamos: o Michel Bastos ainda não chegou na África, hein? É um jogador nulo. É como se não existisse.
Mesma coisa o Júlio Baptista. Ninguém esperava que ele fosse um Kaká que mesmo com uma perna só joga mais que “La Besta”. Mas o cara não conseguia fazer nada. Incrivelmente o melhor jogador do Brasil era a outra besta, o Felipe Melo. Mas se o Pepe não quebra ele, ele quebraria alguém e seria expulso. Droga, o Dunga poderia bancar a expulsão dele como fez com o Kaká, mas aparentemente o Felipe Melo é mais importante pro Dunga do que o Kaká. Resultado, sai Felipe Melo e entra Josué(?!) Sim, Josué, a consagração do jogador mediano.
Nilmar tentava e Luis Fabiano não existia. Enquanto isso o Cristiano procurava ver sua imagem no telão para ver se o penteado não tinha sido desfeito.
Os times se destacavam... no quesito cartão amarelo. A seleção brasileira que de início até me convencia que ia arrebentar com o time da padaria, se perdeu. Gilberto Silva jogava tal e qual o bom e velho Gilberto Silva, ou seja, errava passes de 5 metros. Destaques apenas para Julio César e Lúcio, soberbos para o que se propunha, porque até o excelente Juan estava louco para entregar hoje.
Um pouco depois da defesa do Júlio César no chute do Raul Meirelles eu dormi. Consegui ver Espanha e Chile e o Chile é o time da segunda (em todos os sentidos). Brasil passa fácil, mas quando pegar a Holanda, se estiver jogando esse futebolzinho, volta pra casa nas quartas de novo e, se tivermos sorte, não ouviremos nunca mais falar do Dunga.
E só pra deixar claro pro pessoal da campanha “Dia sem Globo”, eu não aderi. (rsrs)

Nenhum comentário: