quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Amor... Ah! O Amor...


Ah! O Amor...
Se aproxima sem ser convidado
Toma posse do que não lhe fora dado
E faz sofrer a quem antes era só de si.

Ah! Esse amor...
É quente quando amado
Doente se desprezado
É um viver pleno ainda que cheio de dor...

Dor de amor...
Tristeza que afronta
Que dói e faz de conta
Que é só mais uma fase que se passará.

Mas eis que chega de repente
Tomando conta da gente
E quando pensa que já se viveu
Surge vida nova, eterno apogeu.

E então se entende que é da vida
O encontro e a despedida
Pois já dizia o poetinha
Quem quase vive já morreu.

3 comentários:

Flor disse...

Uauuuuuu!!!! Como vc se supera em!!! Amar é indescritível aos olhos do homem. É um poder intransponível. É uma dádiva concedida a todos. Ame incondicionalmente, pois amar nos torna mais jovens, mais brilhantes, adolescentes e apaixonados por cada dia do amanhã.
Beijinhos

Unknown disse...

Outro dia comprei um livro de poesias quase indecifráveis, talvez nem o poeta, quando as reler num futuro distante, consiga lembrar do que quis dizer com tanta subjetividade. Portanto, é sempre um prazer ler quem escreve tendo o capricho de se fazer entendido por qualquer leitor, e vc tem isso em sua poesia, em seus textos. Parabéns.

Teoliterias disse...

muito legal suas veredas poéticas;
a palavra tensa, na poesia, é a vibração que emana música;
o sublime é a busca do devir do poeta e sua linguagem;
um grande abraço e parabéns por sua produção;